domingo, 17 de maio de 2009

QUEM DIRIA.......



Um dia da caça, outra do caçador...
Surpreso, é assim que me sinto ao ler esta semana na coluna da maravilhosa Dora Krammer no jornal O Estado de São Paulo, que o sr. José Sarney, figura emblemática da politica brasileira tem pensado nos últimos dias na palavra renúncia, tem estado concentrado na sinuca de bico em que se encontra desde que, com sua sede de poder, sua ambição desmedida para comandar, sua maneira de passar por cima dos outros, assumiu pela terceira vez o comando do senado federal; pois desde que esse sr.
chegou a esse comando que é um escândalo atrás do outro, é uma bomba a cada minuto, e quando mais se explica, mais se complica; e após conseguir impor sua dileta filha de volta para comandar o pobre estadão do maranhão tão querido, nada tem dado certo, até a própria natureza tem reagido, castigando o sofrido povo maranhense a chuvas torrensiais a dias e mais dias. O que surpreende nesta atitude do sr. Sarney em querer renúnciar, é que na hora que o barco tá afundando, os ratos saem do navio; por que senador tanta ambição? Por que senador achar que o povo brasileiro ainda vive em currais? Por que senador querer fazer com o Brasil o que o nobre parlamentar faz com o sofrido maranhão? Chega, chega, não podemos mais ficar calados e ver tudo acontecer sem reagirmos para mudar tudo isso que está ai. Renúncia senador, é uma atitude tipica dos covardes, é uma reação de fraqueza para quem deve, para quem tem medo da verdade, para quem gosta de se safar sempre, para quem se acostumou a mandar e desmandar; o sr. que é uma pessoa tão culta, sabe que nas grandes revoluções que em tempos e tempos acontecem pelo mundo, sempre há uma renúncia, e sempre acontece com quem manda; citando apenas um exemplo, a revoluçaõ francesa, onde literalmente cabeças rolaram guilhotina abaixo. Pois é, se ainda há alguma chance de salvar sua biografia, tente um gesto nobre, jamais renuncie, faça alguma coisa para mudar o que está ai, faça algo que um dia alguém lembre que o sr. existiu.
Grato
Nando.

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