domingo, 25 de novembro de 2007

Férias chegando.

Vou "vadiar"

Mês de dezembro chegando, e finalmente uns bons dias de papo pro ar, literalmente vou deitar embaixo de uma arvoré e ficar na sombra esperando a água fresca; mais não deixarei de escrever cá no meu blog, pelo contrário, terei tempo suficiente para anotar muitas coisas boas, belas histórias e estórias, irei rememorar muitos atos e fatos engraçados ou não me chamo Fernando. Irei para o nordeste, ficarei uns dias no maranhão, vendo familiares e sempre na ativa com meus escritos, sempre na espreita de um caso, uma surpresa, algo para observar e anotar. Estou arrumando as malas.

Tchauuuuuuuuuuuuuu.
Fernando.

sexta-feira, 2 de novembro de 2007

Cafezinho com o Embaixador


Um big susto.

Pois é, foi assim que fiquei antes de tomar um cafezinho com o embaixador, pasmem, com o embaixador americano no Brasil a um tempo atrás. Tive a oportunidade de trabalhar em uma empresa de aviação americana, uma empresa de entregas urgentes de cargas, todo tipo de carga, e mandaram-me para Brasília, para representar a citada empresa por lá, principalmente para ficar próximo as embaixaidas, seus maiores clientes na capital federal; e o maior e mais importante cliente é exatamente a embaixada americana, cujas encomendas tem todo santo dia para serem enviadas pelo mundo afora. Certo dia o telefone toca e uma voz forte, direta e bem feminina pede para que marque na minha agenda uma visita, pois o embaixador gostaria de mais detalhes sobre os horários, os materias disponiveis, o tempo das entregas, etc, etc. Liguei imediatamente para o escritório central no Rio de Janeiro e avisei sobre a visita de alguém da embaixada, não sabia quem viria, nem sonhava quem poderia ser; mandaram que alugasse moveis, comprasse garrafa de café nova, xicaras, biscoitos finos e muitas coisas para agradar aos gringos; fiquei apreensivo, nervoso, não falava nada em inglês, não consegui nem dormir direito. Dois dias depois lá estar eu na espera, já calmo, vestindo a melhor roupa, cabelo cortado, barba bem feita, parecendo um verdadeiro chefão. Ufa, já passava das onze da manhã quando o telefone toca, outra vez a voz forte e feminina avisando que já estavam chegando, mais ou menos uns quinze minutosdepois, ufa chegaram; entra um casal, uma jovem de mais ou menos trinta anos, falando bem o português, simpática, educada e um belo sorriso, e com ela um senhor alto, de uns cinquenta anos, pele bem clara, também bem simpático, educado e observador, olhava do teto ao chão, girava o olhar por toda a sala, nada escapava a sua vista; falava português bem carregado, com bastante sotaque; nos apresentamos, conversamos sobre tudo do trabalho, foi uma conversa positiva, sem medo, bem descontraida. Fizemos o lanche, tomamos o cafezinho e nada ficou a dever as melhores recepçôes; de repente uma bela surpresa; a acompanhante do sr. americano agradeceu a recpeção, a atenção recebida e disse que ambos fariam boas recomendações a empresa sobre a minha pessoa, claro, fiquei feliz, agradeci, quando o sr americano rsolveu falar: sr Fernando, aqui quem lhes fala é o embaixador dos Estados Unidos da América, o representante do governo americano no Brasil; fiquei mudo, pálido, quando o sr me perguntou se estava bem, se poderia ajudar, claro, disfaçei e disse que estava tudo bem, procurei demonstrar tranquilidade; conversamos mais alguns minutos e logo foram embora; levei até a porta da sala e mais surpresas, o corredor tinha uns seguranças, todos de óculos escuros, sérios e nada de sorrir. Se foram, fechei a porta e corri para a janela e vejo mais surpresas, uns carros com mais seguranças, todos acompanhavam o embaixador. Pensam que acabou as surpresas? Não para mim, corri para o banheiro, foi ai que veio o verdadeiro alivio, foi ai que vi como se deve valorizar as pequenas oportunidades que temos na vida. Ufa....

Assim seja gente.
Nando

Vá de retro.

Socorro, acudam-nos.

Era só o que faltava, é o pior pesadelo que não pode acontecer. Ùltimamente estamos sendo bombardeados por todos os meios de comunicações, falado, escrito, televisionado sobre a idéia de um deputado aqui de São Paulo em propor aos seus pares na câmara federal sobre a possibilidade de um plebicito a população para saber se aceitam ao atual ocupante do planalto em continuar por mais quatro anos, um terceiro mandato; isso é loucura, isso é o início de uma ditadura, uma nova Venezuela; meu Deus, aonde está a cabeça dêsses senhores, a lucidez? O que mais admiro na loucura dêste senhor deputado de São Paulo é que ele e seus companheiros de partido e agregados lutaram tanto para chegar ao poder, prometeram mundos e fundos, venderam utopias, e agora vem com essa desfaçatez, esse cinismo, essa cara de pau em não quererem largar o osso do poder, logo eles. Não, não e não, Deus é brasileiro, o povo é positivo, o Brasil é gigante em tudo, isso não vai ocorrer, negativismo assim não é para nós. Lutamos tanto para termos democracia, liberdade de impresa, liberdade de votarmos, direito de ir e vir, sonharmos com um futuro melhor, para de repente retrocedermos, darmos passos para trás, apagarmos as luzes de conquistas que foi para todos; não e não, isso tudo é um pesadelo, um sonho ruim que vai passar logo. Gostaria de sugerir aos srs deputados que voltem para a terra, pensem no Brasil, no povo do Brasil, na beleza da democracia, na alternância de poder, nos exemplos para o mundo, e que façam seus trabalhos, votem projetos, leis, coisas boas, trabalhem.

Grato
Nando

Um pouco de tudo.


Na madrugada.

Só nas altas horas da noite é que se conhece um pouco melhor São Paulo, um silêncio inicia-se aos poucos, vê-se luzes e mais luzes serem apagadas nos edificios, vê-se a diminuiçâo de carros, motos, onibus e pessoas pelas vias desta grande cidade. E o cèu, estrelado, um luar fantàstico, e eu bem embaixo, admirando esse momento ùnico de uma cidade em silêncio, não dormindo, pois sampa não dorme, repousa; e eis que começa o meu enrequecimento em observar o que se passa, ou melhor as pessoas que passam seus atos, seus fatos e claro as consequências do ocorrido. Aparece todo tipo de pessoa, o bêbado, o drogado, o belo, a bela, o jovem pra balada, o pedinte, o catador de latinhas, o travesti, a prostituta, o mentiroso, o malandro, a senhora, o perdido, enfim, a legião de diferentes que residem nesta cidade, e cada com sua estória, seu causo; é impressionante como cada um com suas estórias se cruzam, se combinam, e me encanta poder estar no meio de todos, ser o ouvinte, o observador, o analisador, o inetrlocutor. São Paulo tem seus encantos, seus danos, seus perscalços, suas ironias, seus puritanismos, suas vaidades, há falo tudo no plural por que tudo que ocorre se repete e só é impar a pròpria cidade. Amo imensamente esta menina, mulher, senhora que é a minha, a nossa São Pulo.

Atenciosamente
Nando.