sexta-feira, 2 de novembro de 2007

Um pouco de tudo.


Na madrugada.

Só nas altas horas da noite é que se conhece um pouco melhor São Paulo, um silêncio inicia-se aos poucos, vê-se luzes e mais luzes serem apagadas nos edificios, vê-se a diminuiçâo de carros, motos, onibus e pessoas pelas vias desta grande cidade. E o cèu, estrelado, um luar fantàstico, e eu bem embaixo, admirando esse momento ùnico de uma cidade em silêncio, não dormindo, pois sampa não dorme, repousa; e eis que começa o meu enrequecimento em observar o que se passa, ou melhor as pessoas que passam seus atos, seus fatos e claro as consequências do ocorrido. Aparece todo tipo de pessoa, o bêbado, o drogado, o belo, a bela, o jovem pra balada, o pedinte, o catador de latinhas, o travesti, a prostituta, o mentiroso, o malandro, a senhora, o perdido, enfim, a legião de diferentes que residem nesta cidade, e cada com sua estória, seu causo; é impressionante como cada um com suas estórias se cruzam, se combinam, e me encanta poder estar no meio de todos, ser o ouvinte, o observador, o analisador, o inetrlocutor. São Paulo tem seus encantos, seus danos, seus perscalços, suas ironias, seus puritanismos, suas vaidades, há falo tudo no plural por que tudo que ocorre se repete e só é impar a pròpria cidade. Amo imensamente esta menina, mulher, senhora que é a minha, a nossa São Pulo.

Atenciosamente
Nando.

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