terça-feira, 18 de novembro de 2008

Coisas de São Paulo.


Minha querida sampa, onde tudo acontece... podem me chamar de louco após lerem este relato, mais sou uma pessoa muito detalhista, observadora e sempre atento para as novidades da vida. Trabalho no horário noturno e próximo a uma grande avenida, uma das principais da capital paulista, e nas noites de domingo para segunda o movimento na madrugada é quase zero, poucas pessoas na rua, poucos carros, um dos raros momentos de sampa silenciosa, e eu quase sem nada para fazer observei umas baratas me fazendo companhia já que estava quente naquela madrugada; falei para mim mesmo, vou fazer um teste com uma só, vou calcular o tempo de passagem de carros, vou fazer esta dona baratinha atravessar esta avenida indo e voltando, claro que era um risco de me tornar um assassino daquela pobre coitada, pois não dizem que as ditas cujas são cegas! vamos ao fato, pus a dona barata de frente para a avenida que tem mais ou menos uns 30 metros de largura, fiquei a atiça-lo e sempre com o cuidado de ver se vinha carro ou não, e lá vamos nós, passa um, dois e 30 minutos e lá estamos nós, e ufa, e não é que em 40 minutos dona baratinha foi e voltou e não passou um carro para lhe assustar ou simplesmente esmaga-lo, sinceramente deixei vivê-lo, fiz que voltasse e continuasse sua trajetória pelos esgotos da paulicécia desvairada. Maluco? Pode ser que seja um pouco, mais é assim que vejo minha sampa querida, um pouco de tudo acontece, não importa a hora, gente, bichos e insetos todos fazem parte desta loucura que é São Paulo.
Beijos
Nando.







Um comentário:

Lêda Tôrres Tudo a Ver disse...

KKKKKKKKKKKKKKKK..KKKKKKKKKKK...
QUASE MORRO DE RIR, jÚNIOR!! AO LER A ESTÓRIA DA BARATA QUE EM ESPANHOL SE CHAMA CUCARATCHA...RETORNEI PELO PENSAMENTO, A TUA INFÂNCIA QUE TAMBÉM FIZ PARTE, TE VI MENINO! PARABÉNS PELA CRIATIVIDADE MANO!!

bEIJOS lÊDA tÔRRES